Avelino Meneses salienta que taxa de desistência no ensino regular nos Açores é residual

O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou, na Assembleia Legislativa, que a taxa de desistência no ensino regular nos Açores nos últimos sete anos, embora com flutuações consoante os ciclos, é “de todo residual, de cerca de 0,5 pontos percentuais”.

“Desde 1991, fomos a região portuguesa que registou maior redução do número de indivíduos que não completou a escolaridade obrigatória a que estavam obrigados”, frisou Avelino Meneses, que falava quarta-feira, por videoconferência, na discussão de um iniciativa do PS com vista a reforçar o combate ao abandono escolar em tempo de pandemia.

Por isso, adiantou o Secretário Regional, embora partindo de “uma posição de maior desvantagem”, com mais de 6% de desistência do que a Madeira e mais de 4,5% do que no continente, os Açores estão agora “alinhados com o exterior, a nove centésimas da Madeira e a nove décimas do continente”.

Nestas circunstâncias, frisou Avelino Meneses, o objetivo “de todo credível é, naturalmente, o alcance do abandono escolar nulo”.

Por outro lado, relativamente ao abandono escolar precoce, o titular da pasta da Educação considerou que tem sido realizada uma “notável” recuperação.

Segundo o Secretário Regional, foi possível desde 2015, altura em que a taxa de abandono escolar precoce se situava nos 28,8%, colocar a taxa em 27%.

Avelino Meneses afirmou ainda que, nesta conjuntura de pandemia, que motivou o encerramento dos estabelecimentos escolares, a escola não podia “eximir-se da sua missão pedagógica e social”, assumida, por um lado, “pela montagem e pelo desenvolvimento de um sistema de ensino à distância” e, por outro, pela “necessária proteção dos alunos em complemento da ação das famílias e da comunidade”.

Assim, acrescentou o Secretário Regional, a prevenção do abandono escolar é nos Açores “uma prioridade que concretiza o direito à educação consagrado na Constituição”.

Rádio Azores High / GaCS